Tudo brilha como gira e vira teu brilho
como se fosse a última vez do amor
Um despertar de sonhos
Todo amarelo do sol em um segundo de luz tua
Cada partícula do espaço
Cada compasso da música
Toda força de um raio teu
uma chuva fina
um pouco de água
Meu amor
Teu amor
Nosso amor
Luz
O Tudo
27/10/2010
O Nada
Quando as armas virarem pó
e quando a noite for palavra
tudo parecerá um rascunho
Quando a morte bater
e tudo que fazemos vier a tona
tudo parecerá podre, fétido, quase sangrento
Quando o limbo for tua casa
e as almas sobrevoarem teus olhos
será a vida que você roubou de você mesmo
Quando nada parecer ter luz
o inferno de Dante está no teu corredor
dançando a meia-noite
o silêncio dos inocentes não cala
não fala
só sofre
Querida eternidade de mudos e surdos
Amante universo mórbido e apagado
Sofre de luz e trevas!
O nada.
e quando a noite for palavra
tudo parecerá um rascunho
Quando a morte bater
e tudo que fazemos vier a tona
tudo parecerá podre, fétido, quase sangrento
Quando o limbo for tua casa
e as almas sobrevoarem teus olhos
será a vida que você roubou de você mesmo
Quando nada parecer ter luz
o inferno de Dante está no teu corredor
dançando a meia-noite
o silêncio dos inocentes não cala
não fala
só sofre
Querida eternidade de mudos e surdos
Amante universo mórbido e apagado
Sofre de luz e trevas!
O nada.
21/08/2010
Declaração de Independência
Eu desejo nunca mais respirar a poluição
Eu desejo nunca mais ouvir falar em desastres ambientais e acidentes
Eu desejo nunca mais ouvir falar em destruição e desnutrição
Eu desejo nunca mais ver assassinatos na TV
Eu desejo nunca mais desconfiar de alguém
Eu desejo amar ao próximo como meu irmão
Eu desejo amor fraterno entre as nações
Eu desejo plantar rosa vermelha no teu coração
Eu desejo ser livre de pensamento
Eu desejo a natureza escutar a minha solidão
Eu desejo o amor em cada amanhecer
Eu desejo que você seja completo em cada defeito e cada atitude
Eu desejo o poder de perdoar
Eu desejo compartilhar o que eu sou
Eu desejo a paz, o amor, a paciência e o conhecimento
Eu desejo, e o que eu mais quero é ser feliz
O que eu mais quero é ser livre
Eu desejo nunca mais ouvir falar em desastres ambientais e acidentes
Eu desejo nunca mais ouvir falar em destruição e desnutrição
Eu desejo nunca mais ver assassinatos na TV
Eu desejo nunca mais desconfiar de alguém
Eu desejo amar ao próximo como meu irmão
Eu desejo amor fraterno entre as nações
Eu desejo plantar rosa vermelha no teu coração
Eu desejo ser livre de pensamento
Eu desejo a natureza escutar a minha solidão
Eu desejo o amor em cada amanhecer
Eu desejo que você seja completo em cada defeito e cada atitude
Eu desejo o poder de perdoar
Eu desejo compartilhar o que eu sou
Eu desejo a paz, o amor, a paciência e o conhecimento
Eu desejo, e o que eu mais quero é ser feliz
O que eu mais quero é ser livre
19/08/2010
De um lá de Portugal
Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo. Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele. Sou inconstante e talvez imprevisível. Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo. São poucas as pessoas pra quem eu me explico...
16/07/2010
Falhas
Eu adoro falhas na vida e digo que o que queremos ser é o que a nossa alma não quer.
Vago pelos vazios e me completo na esperança.
Vejo o sol ser vida.
Mistérios invisíveis.
Amo cada segundo.
Odeio as palavras.
Arrependimento em silêncio.
Sei que decifro flores.
Vago pelos vazios e me completo na esperança.
Vejo o sol ser vida.
Mistérios invisíveis.
Amo cada segundo.
Odeio as palavras.
Arrependimento em silêncio.
Sei que decifro flores.
Nossa rua
Eu estou naquela rua que um dia nos pertenceu
Naquela quadra que um dia você passava
Eu estou naquela rua que um dia cheguei até você
Naquela casa
Naquela rua
Naquele beijo
Sim, aqui estou eu
Mais uma vez penso no Marechal
No Floriano que deu a flor
Na Flora que morreu sem dor
Eu estou na rua que um dia nos pertenceu
Eu só vejo o frio que leva minhas lembranças
Nesse julho de cortinas sem danças
Nesses dias que não te vi, eu congelei
De frio quase chorei
De saudade de ti quase lembrei
O quanto eu gostava da rua que era nossa
Naquela quadra que um dia você passava
Eu estou naquela rua que um dia cheguei até você
Naquela casa
Naquela rua
Naquele beijo
Sim, aqui estou eu
Mais uma vez penso no Marechal
No Floriano que deu a flor
Na Flora que morreu sem dor
Eu estou na rua que um dia nos pertenceu
Eu só vejo o frio que leva minhas lembranças
Nesse julho de cortinas sem danças
Nesses dias que não te vi, eu congelei
De frio quase chorei
De saudade de ti quase lembrei
O quanto eu gostava da rua que era nossa
Repertório
Quando escolho as canções o público aplaude.
Quando prefiro o segundo capítulo o público reage.
Quando mostro a tela preta e vermelha o público fecha os olhos.
Quando atuo o público responde.
Mas quando silencio o público não aplaude, não reage, não abre os olhos e não responde.
Quando prefiro o segundo capítulo o público reage.
Quando mostro a tela preta e vermelha o público fecha os olhos.
Quando atuo o público responde.
Mas quando silencio o público não aplaude, não reage, não abre os olhos e não responde.
12/07/2010
Até quando
Até quando...
Levo a vida sem a leveza do ser
Levando o olhar sem ver
Seguindo o caminho sem fim
Fim que um dia espero
Sinto o gosto amargo da ilusão
Ouço calar meu coração
Meu silêncio e minha razão
Até quando...
Vida que escorrega pelas mãos
Sinto o frio do dia
Chego no ponto de partida
Parto sem nascer
Até quando...
Tenho que lutar a cada hora pela vida de um dia
São armas que estão descarregando
O fogo se cruzando
A faca sem fio
O dia está terminando
Até quando?
Levo a vida sem a leveza do ser
Levando o olhar sem ver
Seguindo o caminho sem fim
Fim que um dia espero
Sinto o gosto amargo da ilusão
Ouço calar meu coração
Meu silêncio e minha razão
Até quando...
Vida que escorrega pelas mãos
Sinto o frio do dia
Chego no ponto de partida
Parto sem nascer
Até quando...
Tenho que lutar a cada hora pela vida de um dia
São armas que estão descarregando
O fogo se cruzando
A faca sem fio
O dia está terminando
Até quando?
04/07/2010
Saudade do Rio
Esse Rio de Janeiro que parecia lindo me dá saudade
Capacabana de sol e mar, verão de matar
Esse Rio de Janeiro que me dá saudade de amar
Beijos no Leblon, abraços a beira-mar
Saudade que cala e não fala
Saudade de alguém que deixei de lembrar
Capacabana de sol e mar, verão de matar
Esse Rio de Janeiro que me dá saudade de amar
Beijos no Leblon, abraços a beira-mar
Saudade que cala e não fala
Saudade de alguém que deixei de lembrar
25/06/2010
Esquecidos
Esqueço de esquecer do esquecimento que esqueci esquecendo o esquecido.
Brinco que brincava brincando de brincar na brincadeira que brincaria.
Sonho que sonhava que havia sonhado no sonho algo que estava sonhando sonhado.
Escrevo o que escrevi escrevendo o que escreveria na escrita escriturado.
Falo que falaria a fala de um falado falante.
Lembro de lembrar o que deveria ter lembrado que era lembrança.
Eu não disse nada do nada que era pra ser dito dizendo nada.
Melhorar não dizendo nada do que era pra ser dito além do tudo e do nada que brincava.
Eu tô fora, fora, pulando fora pra fora da Flora.
Eu toco tocando o que tocava na toca do tocado que tocaria tocando o toco.
Eu tô fora na Flora.
Digo que diria pra não ser dito dizendo que dizendo diria
E digo nada dizendo que nada vale nada mesmo valendo o que não valeria valer
Brinco que brincava brincando de brincar na brincadeira que brincaria.
Sonho que sonhava que havia sonhado no sonho algo que estava sonhando sonhado.
Escrevo o que escrevi escrevendo o que escreveria na escrita escriturado.
Falo que falaria a fala de um falado falante.
Lembro de lembrar o que deveria ter lembrado que era lembrança.
Eu não disse nada do nada que era pra ser dito dizendo nada.
Melhorar não dizendo nada do que era pra ser dito além do tudo e do nada que brincava.
Eu tô fora, fora, pulando fora pra fora da Flora.
Eu toco tocando o que tocava na toca do tocado que tocaria tocando o toco.
Eu tô fora na Flora.
Digo que diria pra não ser dito dizendo que dizendo diria
E digo nada dizendo que nada vale nada mesmo valendo o que não valeria valer
03/05/2010
Cadeiras
Senta e escuta que a culpa não foi de ninguém
O dia não vai mais raiar pra gente
Tanto faz a nossa mudança, mais uma em nossas vidas
Estou apredendo a viver e sofrer
Escutar música sem chorar, cortar cebola sem derramar lágrimas
Estou tecendo um mundo melhor depois que você me fechou a porta
Estou voltando pro interior e lá é bem melhor
Lá, no interior, não estarei só.
Estou aprendendo a viver e a sofrer
A cortar cebolas sem derramar lágrimas.
O dia não vai mais raiar pra gente
Tanto faz a nossa mudança, mais uma em nossas vidas
Estou apredendo a viver e sofrer
Escutar música sem chorar, cortar cebola sem derramar lágrimas
Estou tecendo um mundo melhor depois que você me fechou a porta
Estou voltando pro interior e lá é bem melhor
Lá, no interior, não estarei só.
Estou aprendendo a viver e a sofrer
A cortar cebolas sem derramar lágrimas.
02/05/2010
Domingo de Fome
Quando tudo parece cair a lembrança de ti me faz continuar
Quando tudo não parece vento eu sinto teu rosto no meu
Quando a chuva não cai eu sinto teu beijo
Quando a vida parece preto e branco eu vejo as tuas cores
Quando minha manhã fica triste eu lembro de ti
E mesmo querendo ir eu volto aqui
O dia está lindo e eu quero estar contigo mais uma vez.
Quando tudo não parece vento eu sinto teu rosto no meu
Quando a chuva não cai eu sinto teu beijo
Quando a vida parece preto e branco eu vejo as tuas cores
Quando minha manhã fica triste eu lembro de ti
E mesmo querendo ir eu volto aqui
O dia está lindo e eu quero estar contigo mais uma vez.
30/04/2010
Virada de Mesa
Cenário hipócrita, manchado de sangue
Vida vazia, inundada de infames
Coração seco, rodeado de mosquitos
Apocalipse, ápice da breguice
Gente urbana, fralda cagada
Vida de que? Morte de que?
Fotos enganosas, amor retardado
Cigarro aceso, mentira na porta
Noites na cama, sexo apagado
Putas ricas, infância perdida
Canalhas na rua, traição na certa
Alegria de que? Tristeza de que?
Policiais armados, bares assaltados
Futebol na TV, arte no gramado
Fantasia da avenida, gente mal conduzida
Morador de rua, insultos insanos
Reza para Deus, altar pedinte
Fome de que? Sede de que?
Comidas raras, garfo de prata
Banana podre, comida de molho
Bife e arroz, luxo do doente
Salmão e camarão, o barco afundou.
Coca-cola, só de sapateiro.
Alucinação de que? Viagem de que?
Proteínas de que? Omega 3 pra que?
Fantástico Mundo de Bob
Confissões de adolescentes
Meu mundo virou e acabou
Desliguei a televisão
Deitei no chão
Virei feijão
Vida vazia, inundada de infames
Coração seco, rodeado de mosquitos
Apocalipse, ápice da breguice
Gente urbana, fralda cagada
Vida de que? Morte de que?
Fotos enganosas, amor retardado
Cigarro aceso, mentira na porta
Noites na cama, sexo apagado
Putas ricas, infância perdida
Canalhas na rua, traição na certa
Alegria de que? Tristeza de que?
Policiais armados, bares assaltados
Futebol na TV, arte no gramado
Fantasia da avenida, gente mal conduzida
Morador de rua, insultos insanos
Reza para Deus, altar pedinte
Fome de que? Sede de que?
Comidas raras, garfo de prata
Banana podre, comida de molho
Bife e arroz, luxo do doente
Salmão e camarão, o barco afundou.
Coca-cola, só de sapateiro.
Alucinação de que? Viagem de que?
Proteínas de que? Omega 3 pra que?
Fantástico Mundo de Bob
Confissões de adolescentes
Meu mundo virou e acabou
Desliguei a televisão
Deitei no chão
Virei feijão
23/04/2010
Graça da feira
A estátua branca se fundia com o céu branco.
A mulher era beijada por um corpo invisível
O filho andava na garupa do pai
A feira estava em ordem
Quadros
Antiquários
Livros
Fontes
Flores
Tudo permanecia como o tempo, imutável
Sonho alto de guerra
Feliz tragédia
Use própolis para disfarçar quem você é.
A graça é para todos.
A mulher era beijada por um corpo invisível
O filho andava na garupa do pai
A feira estava em ordem
Quadros
Antiquários
Livros
Fontes
Flores
Tudo permanecia como o tempo, imutável
Sonho alto de guerra
Feliz tragédia
Use própolis para disfarçar quem você é.
A graça é para todos.
Flores e a chuva
Eu caminhava pela João Teles e pisava nas folhas que representam o outono
Mas é primavera
Eu comia um bife mas pensava que era peixe
Eu relembrava sozinha sentada na mesa da Lancheria do Parque o que não tinha acontecido no Rio de Janeiro
Eu escutava as conversas dos tiozinhos e tomava um suco pensando que era água
Eu estava tão distraída que disse oi pra quem não conhecia
Eu que não era mais eu só tinha um desenho sobre a mesa, um livro na cabeceira
Eu que ando tão distraída não via que chovia
E só restavam as flores mortas e a chuva.
Mas é primavera
Eu comia um bife mas pensava que era peixe
Eu relembrava sozinha sentada na mesa da Lancheria do Parque o que não tinha acontecido no Rio de Janeiro
Eu escutava as conversas dos tiozinhos e tomava um suco pensando que era água
Eu estava tão distraída que disse oi pra quem não conhecia
Eu que não era mais eu só tinha um desenho sobre a mesa, um livro na cabeceira
Eu que ando tão distraída não via que chovia
E só restavam as flores mortas e a chuva.
14/04/2010
Condenados
Desejo que todos os Santos caiam de seu altar
Carrego a Cruz que um dia não foi minha
Estou indecisa entre o céu e o inferno
Sou complacente com covardes e moribundos
Espírito maldito sai desta vida que não te pertence
Pega o que é teu e sai fora!
Espírito maldito você é!
E em nome de Jesus eu te mando de volta para o inferno, eu te piso, eu te esmago na sola do meu salto alto.
Mentiroso desgraçado sem graça.
Glória a Deus que me salvei de ti, imundo mentiroso.
Monstro sombrio de ataques frios.
Orações para libertação.
As aves pretas e feridas do teu espírito ainda cruzam pelos meus olhos simplesmente quando lembram de ti.
Você, moribundo mentiroso não tem luz deste mundo, vive nas trevas.
Beija corpos velhos e nojentos, pele morta e caída.
São as mãos enrugadas que te fazem carinho nesse teu corpo vazio.
Você tem o espírito de covardia, você nunca será forte ou ativo. Nunca.
Vive como velho com uma velha e recusa a vida, as flores e o amor.
Deite no caixão de uma vez.
Pegue as enfermidades desta tua vida e carregue as doenças do mundo.
Não me faça perder o meu sono jovem jamais.
Nenhuma condenação há para os que já foram condenados pela minha Cruz.
Você se inclinou pela carne pecaminosa
Está na prisão das almas
O teu inferno é real, basta voltar pra casa
Nenhuma condenação há para os que já foram condenados pela minha Cruz.
Carrego a Cruz que um dia não foi minha
Estou indecisa entre o céu e o inferno
Sou complacente com covardes e moribundos
Espírito maldito sai desta vida que não te pertence
Pega o que é teu e sai fora!
Espírito maldito você é!
E em nome de Jesus eu te mando de volta para o inferno, eu te piso, eu te esmago na sola do meu salto alto.
Mentiroso desgraçado sem graça.
Glória a Deus que me salvei de ti, imundo mentiroso.
Monstro sombrio de ataques frios.
Orações para libertação.
As aves pretas e feridas do teu espírito ainda cruzam pelos meus olhos simplesmente quando lembram de ti.
Você, moribundo mentiroso não tem luz deste mundo, vive nas trevas.
Beija corpos velhos e nojentos, pele morta e caída.
São as mãos enrugadas que te fazem carinho nesse teu corpo vazio.
Você tem o espírito de covardia, você nunca será forte ou ativo. Nunca.
Vive como velho com uma velha e recusa a vida, as flores e o amor.
Deite no caixão de uma vez.
Pegue as enfermidades desta tua vida e carregue as doenças do mundo.
Não me faça perder o meu sono jovem jamais.
Nenhuma condenação há para os que já foram condenados pela minha Cruz.
Você se inclinou pela carne pecaminosa
Está na prisão das almas
O teu inferno é real, basta voltar pra casa
Nenhuma condenação há para os que já foram condenados pela minha Cruz.
Meu anos
Aos sete meses nadava no útero da minha mãe
Quando nasci chorei pouco
Aos dois anos comi um pirulito cheio de formigas
Aos três acreditava em Papai Noel
Aos quatro tentava descobrir onde estava o coelhinho da Páscoa
Aos cinco já sabia ler e escrever
Aos seis descobri que era míope
Aos sete comecei a escrever
Aos oito eu ganhei uma ovelha e um coelho de verdade
Aos nove eu levava cereais na mochila pra comer no recreio
Aos dez organizei uma peça de teatro na escola
Aos onze queria pintar telas e pintei a parede do meu quarto
Aos doze lia Nietzsche
Aos treze virei poeta
Aos catorze quebrei meu óculos
Aos quinze pulava a janela do quarto pra ver meus amigos tocarem violão na praça
Aos dezesseis usei 'coisas' ilícitas
Aos dezessete conheci meu primeiro amor
Aos dezoito perdi a virgindade
Aos dezenove terminei meu livro de poesias
Aos vinte queria largar a faculdade e fazer filosofia
Aos vinte e um terminei a faculdade de jornalismo
Aos vinte e dois morei em Florianópolis e comecei mestrado
Aos vinte e três achei que ia morrer
Aos vinte e quatro vi que sobrevivi
Aos vinte e cinco me perdi na vida
Aos vinte e seis criei O Estranho
E agora aos vinte e sete sou tudo aquilo que fui até agora.
Quando nasci chorei pouco
Aos dois anos comi um pirulito cheio de formigas
Aos três acreditava em Papai Noel
Aos quatro tentava descobrir onde estava o coelhinho da Páscoa
Aos cinco já sabia ler e escrever
Aos seis descobri que era míope
Aos sete comecei a escrever
Aos oito eu ganhei uma ovelha e um coelho de verdade
Aos nove eu levava cereais na mochila pra comer no recreio
Aos dez organizei uma peça de teatro na escola
Aos onze queria pintar telas e pintei a parede do meu quarto
Aos doze lia Nietzsche
Aos treze virei poeta
Aos catorze quebrei meu óculos
Aos quinze pulava a janela do quarto pra ver meus amigos tocarem violão na praça
Aos dezesseis usei 'coisas' ilícitas
Aos dezessete conheci meu primeiro amor
Aos dezoito perdi a virgindade
Aos dezenove terminei meu livro de poesias
Aos vinte queria largar a faculdade e fazer filosofia
Aos vinte e um terminei a faculdade de jornalismo
Aos vinte e dois morei em Florianópolis e comecei mestrado
Aos vinte e três achei que ia morrer
Aos vinte e quatro vi que sobrevivi
Aos vinte e cinco me perdi na vida
Aos vinte e seis criei O Estranho
E agora aos vinte e sete sou tudo aquilo que fui até agora.
03/04/2010
Pontos Finais
Minhas lágrimas escorrem pelo meu rosto como se fosse tua mão me fazendo carinho. Morri....
I wish
Eu não consegui mais te esquecer embora quisesse,o plagio da minha letra me torna fraca.
Para sempre o aplauso de um final de show, um adeus para uma partida, um silêncio para uma saudade.
Minhas lágrimas escorrem pelo meu rosto como se fosse tua mão me fazendo carinho.
Minha dor no coração parece o teu rosto encostado no meu peito. Meus sussurros de angustias parecem os beijos calados. Eu que não posso viver desse jeito, nesse vácuo a espera de um fantasma.
Estou ficando vazia de ilusões, estou morrendo lentamente com os dias, e quando eu chegar até o dia 8 de abril, serei uma morta-viva. Time. Faltam três dias e eu me arrasto pelas esquinas, pelas ruas esburacadas, pela vida vivida.
Como será o amanhã? No que eu me transformei?
Quero pintar essa dor e entender as cores, não a tela.
Minhas lágrimas ainda escorrem, e eu? Recebo teu carinho?
acho que só um violino pra apagar essa dor.
Queria que fosse eterno e nada disso fosse realidade.
eu me escondo e me encolho, me cubro com lençóis até a cabeça.
Antes eu desejava, agora eu quero dormir.
Adeus Valentine.
Queria dar um banho de vodka no meu coração para ele entrar em coma induzido.
Para sempre o aplauso de um final de show, um adeus para uma partida, um silêncio para uma saudade.
Minhas lágrimas escorrem pelo meu rosto como se fosse tua mão me fazendo carinho.
Minha dor no coração parece o teu rosto encostado no meu peito. Meus sussurros de angustias parecem os beijos calados. Eu que não posso viver desse jeito, nesse vácuo a espera de um fantasma.
Estou ficando vazia de ilusões, estou morrendo lentamente com os dias, e quando eu chegar até o dia 8 de abril, serei uma morta-viva. Time. Faltam três dias e eu me arrasto pelas esquinas, pelas ruas esburacadas, pela vida vivida.
Como será o amanhã? No que eu me transformei?
Quero pintar essa dor e entender as cores, não a tela.
Minhas lágrimas ainda escorrem, e eu? Recebo teu carinho?
acho que só um violino pra apagar essa dor.
Queria que fosse eterno e nada disso fosse realidade.
eu me escondo e me encolho, me cubro com lençóis até a cabeça.
Antes eu desejava, agora eu quero dormir.
Adeus Valentine.
Queria dar um banho de vodka no meu coração para ele entrar em coma induzido.
02/04/2010
EU
Pelo futuro que conquisto serei recompensada
Pela força que juntei serei imortal para tanto querer
Levanto e saio... Caminho além desse mundo
Sinto na alma as tormentas de uma tempestade que não quer passar
O sol está vindo ao encontro depois desse parágrafo
A luz ilumina as sombras que habitam o desconhecido nessa vírgula,
Eu vou chorar! Minhas lágrimas lavam tudo que se vai, e trazem o que há de vir.
Vivo num mundo de cristal, realidade que pode trincar.
Nunca quebrar
Nunca quebrar
Posso ser uma fantasia, a única real de saberes.
Sei construir e definir em instantes segundos... Impensados, passados!
Entro na sala das ilusões por algo maior que a magia do dia
Conquisto o passado de presente, construindo futuro...
Ilustro um rock sujo de verdades, punk até demais, sensível a poesia...
Traduzo o que é o amor em palavras, iluminando caminhos, amizades.
Faço parte do tempo nublado, fechado, com direito a pancadas, ou de um tempo estável...
Confesso que as vezes não sei confessar o que será dos dias, das semanas
Eu não sei o que sou além de palavras que escorrem por aqui, e dizem que eu te amo.
Pela força que juntei serei imortal para tanto querer
Levanto e saio... Caminho além desse mundo
Sinto na alma as tormentas de uma tempestade que não quer passar
O sol está vindo ao encontro depois desse parágrafo
A luz ilumina as sombras que habitam o desconhecido nessa vírgula,
Eu vou chorar! Minhas lágrimas lavam tudo que se vai, e trazem o que há de vir.
Vivo num mundo de cristal, realidade que pode trincar.
Nunca quebrar
Nunca quebrar
Posso ser uma fantasia, a única real de saberes.
Sei construir e definir em instantes segundos... Impensados, passados!
Entro na sala das ilusões por algo maior que a magia do dia
Conquisto o passado de presente, construindo futuro...
Ilustro um rock sujo de verdades, punk até demais, sensível a poesia...
Traduzo o que é o amor em palavras, iluminando caminhos, amizades.
Faço parte do tempo nublado, fechado, com direito a pancadas, ou de um tempo estável...
Confesso que as vezes não sei confessar o que será dos dias, das semanas
Eu não sei o que sou além de palavras que escorrem por aqui, e dizem que eu te amo.
30/03/2010
Poesia no corpo
Lá fora as nuvens dançam
Uma canção lúgubre,
Uma valsa de morte
Tocada ao luar,
O vento, trás a morte
Que na minha frente
se faz clara,
cada gota de sangue que cai
é uma nota dessa valsa
a mesma nota, ininterrupta,
aos meus olhos, a cortina
se faz maestra, indo e vindo
tocando a orquestra mortal
inebriando minha mente
enquanto minha existência
chega ao fim.
(Éder O. Hamermüller)
Uma canção lúgubre,
Uma valsa de morte
Tocada ao luar,
O vento, trás a morte
Que na minha frente
se faz clara,
cada gota de sangue que cai
é uma nota dessa valsa
a mesma nota, ininterrupta,
aos meus olhos, a cortina
se faz maestra, indo e vindo
tocando a orquestra mortal
inebriando minha mente
enquanto minha existência
chega ao fim.
(Éder O. Hamermüller)
29/03/2010
26/03/2010
MENTES DE ÁCIDO NO HOSPITAL
A ilusão transita sorrateiramente onde jamais poderia entrar, as merdas jogadas me fazem querer um parque de flores.
Sou infantil a ponto de me derramar de amor, de querer um perdão, de chorar e dormir.
Sonho com você mesmo a distância. Vejo sua recuperação plena... vejo nuvens brancas. Posso ficar carregada e invadir sua mente sem querer, posso disparar uma metralhadora de letras que se formam e juntam o que quer ver e esquecer...
Te procurei, te esperei e me vejo em uma cama de hospital...
Minha mente doente mente, se enfraquece, não quer mais esse mundo...
Mentes de ácidos... aos 23 anos, 23 segundos, 23 dias...
Estou no corredor correndo em enlaces imperfeitos, minhas pernas pedem um tombo magistral. Quero cair, caio...
Minha visão apagou o chão sujo, minha mente mente que estou vendo você num altar me estendendo a mão...
(Com flores na mão venha me buscar para viver, meu corpo se elevará e meus pensamentos ficarão em forma de poesia, pois é o que resta do dia)
Mentes de ácido jovem, velho, recém-nascido, recém postulado, ingrato, querido, meu amante!
Mente, ácido
Se fosse pelo bem te serviria uma xícara de chá.
O hospital está gelado, silencioso, estou presa em fitas, meus braços estão amarrados, minha família não vem me buscar... quem vem me buscar nessa busca?
Sinto uma picada, anfetamina?
Querem que eu dance agora, dance feito louca para os loucos que moram ao lado, querem que eu fale sem parar...
Sinto outra picada, morfina?
Querem que eu aposente minha mente que mente essa dor!!! Eu minto enquanto existo para me sentir viva!!!!!!!
VIVA!!!!
Mentes de ácido... minha mente anda flutuando nesse corredor. Pego o elevador...
Enquanto sou ofensiva, estou na defensiva...
Talvez essas mentes de ácido me mostrem que posso gostar de diluir e nada construir
Tenho medo do amar o oposto, o estranho, o fétido, o mal
Mente que mente...
Você não viu que eu gostei do errado?
Ai!! Uma anestesia agora!!!
Estou sozinha. Um teto branco me acompanha enquanto deslizo pelas lâmpadas...
Sinto falta de você que nunca tive, sinto falta de tudo que vem de você...
Brincos... Colares... Coroas... Castelos... Mentiras... Verdades... Jogadas... Idade Média???
Hum... minha mente desmente como um neurotransmissor.
Atravesso andares, mobilias, estou em transe.
Quero sentir, estou mentindo mais uma vez em dizer que fui, apenas fui...
Estão me rasgando, me cortando, me despedaçando, você quer uma parte de mim?
Mentes de ácido... te envio por sedex meu coração... recebe antes das 10...
Essa noite de unhas pintadas, essa noite de cerveja morna, pode ser pior...
Volto para o chá!!!
Esse hospital está demais para minhas partes... o meu sangue pinta o branco e desenha, frio, seu nome
Mentes de ácido... mente que mente e depois desmente o que sente, o que copiosamente e sinceramente insiste em dizer
Teu nome...
***
As visitas podem existir, mas tragam as xícaras
***
Minhas partes estão etiquetadas, estão na liquidação do laboratório
***
Última chamada...
***
Meu coração já está na caixinha amarela do correio, está sendo enviada com destinatário impróprio
***
A cirurgia foi um sucesso!!! As partes foram bem cortadas e espalhadas!!!
***
Chamem a enfermeira!!! Rápido!!! Tem moscas aqui...
Sou infantil a ponto de me derramar de amor, de querer um perdão, de chorar e dormir.
Sonho com você mesmo a distância. Vejo sua recuperação plena... vejo nuvens brancas. Posso ficar carregada e invadir sua mente sem querer, posso disparar uma metralhadora de letras que se formam e juntam o que quer ver e esquecer...
Te procurei, te esperei e me vejo em uma cama de hospital...
Minha mente doente mente, se enfraquece, não quer mais esse mundo...
Mentes de ácidos... aos 23 anos, 23 segundos, 23 dias...
Estou no corredor correndo em enlaces imperfeitos, minhas pernas pedem um tombo magistral. Quero cair, caio...
Minha visão apagou o chão sujo, minha mente mente que estou vendo você num altar me estendendo a mão...
(Com flores na mão venha me buscar para viver, meu corpo se elevará e meus pensamentos ficarão em forma de poesia, pois é o que resta do dia)
Mentes de ácido jovem, velho, recém-nascido, recém postulado, ingrato, querido, meu amante!
Mente, ácido
Se fosse pelo bem te serviria uma xícara de chá.
O hospital está gelado, silencioso, estou presa em fitas, meus braços estão amarrados, minha família não vem me buscar... quem vem me buscar nessa busca?
Sinto uma picada, anfetamina?
Querem que eu dance agora, dance feito louca para os loucos que moram ao lado, querem que eu fale sem parar...
Sinto outra picada, morfina?
Querem que eu aposente minha mente que mente essa dor!!! Eu minto enquanto existo para me sentir viva!!!!!!!
VIVA!!!!
Mentes de ácido... minha mente anda flutuando nesse corredor. Pego o elevador...
Enquanto sou ofensiva, estou na defensiva...
Talvez essas mentes de ácido me mostrem que posso gostar de diluir e nada construir
Tenho medo do amar o oposto, o estranho, o fétido, o mal
Mente que mente...
Você não viu que eu gostei do errado?
Ai!! Uma anestesia agora!!!
Estou sozinha. Um teto branco me acompanha enquanto deslizo pelas lâmpadas...
Sinto falta de você que nunca tive, sinto falta de tudo que vem de você...
Brincos... Colares... Coroas... Castelos... Mentiras... Verdades... Jogadas... Idade Média???
Hum... minha mente desmente como um neurotransmissor.
Atravesso andares, mobilias, estou em transe.
Quero sentir, estou mentindo mais uma vez em dizer que fui, apenas fui...
Estão me rasgando, me cortando, me despedaçando, você quer uma parte de mim?
Mentes de ácido... te envio por sedex meu coração... recebe antes das 10...
Essa noite de unhas pintadas, essa noite de cerveja morna, pode ser pior...
Volto para o chá!!!
Esse hospital está demais para minhas partes... o meu sangue pinta o branco e desenha, frio, seu nome
Mentes de ácido... mente que mente e depois desmente o que sente, o que copiosamente e sinceramente insiste em dizer
Teu nome...
***
As visitas podem existir, mas tragam as xícaras
***
Minhas partes estão etiquetadas, estão na liquidação do laboratório
***
Última chamada...
***
Meu coração já está na caixinha amarela do correio, está sendo enviada com destinatário impróprio
***
A cirurgia foi um sucesso!!! As partes foram bem cortadas e espalhadas!!!
***
Chamem a enfermeira!!! Rápido!!! Tem moscas aqui...
25/03/2010
Meu Primeiro dia com Valentine
Ela é doce como algodão doce
Escorrega das nuvens
Traz alegria e esperança, corre solta pelo gramado
Ela é minha querida Valentine
Muitas inspirações virão dela
Muitas confissões serão dela
Meus pesseios na redenção serão ao lado dela
Muitos beijos e carinhos serão dela
Minha querida Valentine, já te amo.
Escorrega das nuvens
Traz alegria e esperança, corre solta pelo gramado
Ela é minha querida Valentine
Muitas inspirações virão dela
Muitas confissões serão dela
Meus pesseios na redenção serão ao lado dela
Muitos beijos e carinhos serão dela
Minha querida Valentine, já te amo.
24/03/2010
Comentário
Através da meia luz e da meia noite mostramos quem somos e o que deixamos de ser no amanha...
Nada além dos desvios nos fazem entender o sofrimento maior por uma alegria menor...
Tudo gira sem explicação ainda.
Nada além dos desvios nos fazem entender o sofrimento maior por uma alegria menor...
Tudo gira sem explicação ainda.
22/03/2010
Fotos com ela
Enquanto eu assumo novas paixões inexistentes, enquanto tudo parece corrente e doente
eu fico relembrando de quando éramos pequenos.
Eu lembro da minha rua, eu lembro tanto do teu cachorro, eu lembro da tua boca na minha.
Acho que foram poucos beijos lá na nossa rua, uma vela e alguns livros pelo chão da sala.
Isso bastou pra eu viver com você até hoje. Você vive dentro de mim e quando te vejo em fotos de outros com ela, eu juro, meu peito arde. Deixou a poesia morrer, deixou de me esquecer. Eu deixei de te lembrar até ontem, quando te vi na cachoeira - na foto de outro.
Você estava feliz com a água sobre teu corpo. Espero que esteja feliz, mesmo que com ela que não sou eu.
Reina em meu favor, e encontra em mim apenas uma linha de passado que te fez feliz e triste.
Eu te fiz tantas coisas que agora só danço valsa para os meus sonhos.
A gente se encontra num mundo paralelo.
eu fico relembrando de quando éramos pequenos.
Eu lembro da minha rua, eu lembro tanto do teu cachorro, eu lembro da tua boca na minha.
Acho que foram poucos beijos lá na nossa rua, uma vela e alguns livros pelo chão da sala.
Isso bastou pra eu viver com você até hoje. Você vive dentro de mim e quando te vejo em fotos de outros com ela, eu juro, meu peito arde. Deixou a poesia morrer, deixou de me esquecer. Eu deixei de te lembrar até ontem, quando te vi na cachoeira - na foto de outro.
Você estava feliz com a água sobre teu corpo. Espero que esteja feliz, mesmo que com ela que não sou eu.
Reina em meu favor, e encontra em mim apenas uma linha de passado que te fez feliz e triste.
Eu te fiz tantas coisas que agora só danço valsa para os meus sonhos.
A gente se encontra num mundo paralelo.
21/03/2010
Beethoven
Música, música
As vibrações no ar são o sopro de Deus falando a alma dos homens
Música é o idioma de Deus
Os músicos são aqueles que mais se aproximam de Deus
Eles ouvem a sua voz e leem os seus lábios
Eles dão a luz aos filhos de Deus que o glorificam
Os músicos são assim
Se não forem assim, não serão nada
As vibrações no ar são o sopro de Deus falando a alma dos homens
Música é o idioma de Deus
Os músicos são aqueles que mais se aproximam de Deus
Eles ouvem a sua voz e leem os seus lábios
Eles dão a luz aos filhos de Deus que o glorificam
Os músicos são assim
Se não forem assim, não serão nada
Oscar Wilde
Depois de querer ler de novo O retrato de Dorian Gray e não achar o livro, achei 'O Crime de Lord Arthur Savile'. Existia na 4 página a Lady Flora. Achei engraçado. E existia crimes e cenas de uma vida perturbada. E existia minha leitura na Redenção com o gramado mais verde do mundo após uma noite de chuva no Bom Fim. E depois, um sonho de 5 minutos rente a terra molhada. Abri os olhos e as nuvens passavam rápido. E eu não queria estar em qualquer outro lugar. Estava tudo muito agradável após ler de Wilde que Lord Arthur acordou com os raios de sol entrando pelas cortinas de seda amarelas. O personagem, de um dos meus melhores escritores, deu-se o luxo de banhar-se numa banheira de mármore após uma xícara de chocolate, decidindo por fim, deitar-se num divã e acender um cigarro. Hoje tudo que eu mais quero é Wilde antes de dormir. James Blunt que me perdoe, mas Tears and Rain fica atrás da leitura de hoje a tarde.
20/03/2010
Caminho de casa
o meu lugar era de festa
o meu caminha era reto, lógico
até chegar em casa
caminhei
caminhei
reto
lógico
contei quadrados
pensei em estrelas
vi a lua
senti saudades de adolescentes
escutei violão
desejei voltar
viver
acordar
amar
toda vez que eu acordo lembro de você
continuei caminhando
pensando, e agora?
em que momento eu 'tô' da minha vida?
em passos
falsos
escuros
estava com medo
mas segui caminhando
tropecei
cai
levantei
cheguei em casa
o meu caminha era reto, lógico
até chegar em casa
caminhei
caminhei
reto
lógico
contei quadrados
pensei em estrelas
vi a lua
senti saudades de adolescentes
escutei violão
desejei voltar
viver
acordar
amar
toda vez que eu acordo lembro de você
continuei caminhando
pensando, e agora?
em que momento eu 'tô' da minha vida?
em passos
falsos
escuros
estava com medo
mas segui caminhando
tropecei
cai
levantei
cheguei em casa
8 de abril
não quero te dar apenas uma parte dos meus anos. Te quero dono do meu tempo e dos meus planos nesse dia. Quero que você seja o meu universo, que encha cada um dos meus pensamentos e que a tua presença seja o alimento - não apenas mais um dia da semana. Cada sonho que há em mim quero entregar-te. Este é o meu desejo. Que na manhã seguinte seja o meu pensamento e a luz em minha janela. 27 anos.
19/03/2010
Fim sem começo
Eu tenho que rir da desgraça de letras, somente há pontos finais
Acho que meu sofrimento é querido, amável
Eu tenho que chorar pelos meus números, 26 anos
Acho que minha infelicidade é linda, paranóica
Agora não te quero mais, algo diz que minha alma partiu
Meus extremos são três
Meu amor não é mais um, é zero
Você não acreditou em mim, e isto está na minha mente
Eu estou doente, caíram os dentes
Você não pode mais me alcançar, e agora não posso mais falar
Agora que os dentes caíram, não grito pelo teu nome mais
I want to translate
I want my teeth
O doce acabou esta noite, o salgado voltou
Acho que meu paladar estragou e não quero mais provar
Eu fico com a água, gelada
Eu fico com as lágrimas, mornas
Eu apago o cigarro, pela metade
The return of light
Você me deixou na bagunça desse sentimento
Eu peço que não volte mais até eu arrumar
Eu tenho que parar de rir da minha desgraça e arrumar a bagunça que você deixou
Você, que nem sei quem é, esquece que sou do sul e não quero norte
Apenas uma vez causei estragos
Apenas uma vez me estragaram, e foi você nessa noite
Meus dentes caíram e a música acabou
Não volte mais aqui, me deixe sofrer como eu quero
Não fale mais, me deixe viver a minha dor
Não escreva mais, não faça de conta que é o que quer
No fim de tudo - não passo de palavras não é mesmo?
Irrelevante, avante!
Eu não menti, eu sou infeliz e agora durmo com a minha desgraça
Desgraçada risada
Tudo que me tornei no dia 19 de março de 2010: palavras em vão e pouca expectativa
Quero que as flores morram. Sem reticências, nem vírgulas agora.
Coloco ponto final no começo.
Não se preocupe, eu dou risada da desgraça.
Flores secas e amarelas pra virada que não virou.
Eu comecei sendo menos para quem queria mais e agora eu sou mais para quem quer de menos.
Flora, apague a luz.
Acho que meu sofrimento é querido, amável
Eu tenho que chorar pelos meus números, 26 anos
Acho que minha infelicidade é linda, paranóica
Agora não te quero mais, algo diz que minha alma partiu
Meus extremos são três
Meu amor não é mais um, é zero
Você não acreditou em mim, e isto está na minha mente
Eu estou doente, caíram os dentes
Você não pode mais me alcançar, e agora não posso mais falar
Agora que os dentes caíram, não grito pelo teu nome mais
I want to translate
I want my teeth
O doce acabou esta noite, o salgado voltou
Acho que meu paladar estragou e não quero mais provar
Eu fico com a água, gelada
Eu fico com as lágrimas, mornas
Eu apago o cigarro, pela metade
The return of light
Você me deixou na bagunça desse sentimento
Eu peço que não volte mais até eu arrumar
Eu tenho que parar de rir da minha desgraça e arrumar a bagunça que você deixou
Você, que nem sei quem é, esquece que sou do sul e não quero norte
Apenas uma vez causei estragos
Apenas uma vez me estragaram, e foi você nessa noite
Meus dentes caíram e a música acabou
Não volte mais aqui, me deixe sofrer como eu quero
Não fale mais, me deixe viver a minha dor
Não escreva mais, não faça de conta que é o que quer
No fim de tudo - não passo de palavras não é mesmo?
Irrelevante, avante!
Eu não menti, eu sou infeliz e agora durmo com a minha desgraça
Desgraçada risada
Tudo que me tornei no dia 19 de março de 2010: palavras em vão e pouca expectativa
Quero que as flores morram. Sem reticências, nem vírgulas agora.
Coloco ponto final no começo.
Não se preocupe, eu dou risada da desgraça.
Flores secas e amarelas pra virada que não virou.
Eu comecei sendo menos para quem queria mais e agora eu sou mais para quem quer de menos.
Flora, apague a luz.
15/03/2010
Greta
Como posso pensar na morte de todas as formas se não conheço o amor?
Evitar fugas em barcos ancorados e enferrujados, nadar contra a maré.
Como posso descobrir o saber do além desse mundo esculpido por solidão e derrotas?
Seres humanos hipócritas quem mentem em dizer que amam atrás de linhas inimigas.
Como escolher meu fim?
Salvar o que poderia ser um amor de um atropelamento...
Ideia de morrer aos 23, aos 27 mudança radical. Como viver e esperar chegar o amor?
Diarios de adolescentes me fazem chorar quando lembro.
O que eu sou agora?
Ajoelhada recolho minhas lágrimas que escorrem... não forço nada, elas apenas caem...
Lembrar da praça, de quando éramos algum significado para a vida.
Lembrar, lembrar e lembrar... quando a vida passa, só lembramos de um amor que passou e agora nada mais chega.
Escrever para quem? Dedilhar solos sombrios para qual alma?
Em que céu você foi parar - me diz a estação.
Em que inferno se meteu - me diz a poltrona.
Esses dários, esses dias, esses anos todos eu só amei você e mais ninguém, e mesmo assim ainda fujo sem tentar me libertar de ti.
Você que permanece nos meus sonhos a cada paixão, sai de mim por favor
Eu quero matar ou morrer
Eu te escrevo cartas que não chegam
Eu te faço morada quando há tempestades
Eu te torno rei de si
Como posso escolher morrer se o amor não chegou?
Como eu pude enviar flores para quem não vem?
Como eu posso me derramar assim por tantos fantasmas?
Eu fecho meus olhos e minha boca, eu atravesso mundos e paradigmas
E eu escuto tudo que não quero de você
Será na noite de sábado a tua volta?
Será no domingo o meu abandono?
Minhas fotos não me mostram e as minhas escritas não te dizem nada
Eu que virei mais o não do que sim, que fui mais preto do que branco, que sou mais má do que boa, que sou mais nada do que tudo - eu te amei dentro do meu coração injusto
E agora como posso esperar a morte chegar?
Como posso desfigurar o meu rosto pra te mostrar que eu cresci?
Quando alguém calar a todas as perguntas estarei no túmulo relutando em ganhar flores
Mais morte sobre morte
Este estranho vazio deste domingo traz a volta da minha desilusão escancarada
Esse domingo sem nuvens pra passar o tempo traz de volta a amargura da espera
E quando penso em você que nem sei quem é me enforco em suicídios perambulantes de horas
A espera da morte dos segundos
Despejar tudo aquilo que queremos um do outro é empatar amor e morte
Quero morrer nesse domingo sem sorte
Evitar fugas em barcos ancorados e enferrujados, nadar contra a maré.
Como posso descobrir o saber do além desse mundo esculpido por solidão e derrotas?
Seres humanos hipócritas quem mentem em dizer que amam atrás de linhas inimigas.
Como escolher meu fim?
Salvar o que poderia ser um amor de um atropelamento...
Ideia de morrer aos 23, aos 27 mudança radical. Como viver e esperar chegar o amor?
Diarios de adolescentes me fazem chorar quando lembro.
O que eu sou agora?
Ajoelhada recolho minhas lágrimas que escorrem... não forço nada, elas apenas caem...
Lembrar da praça, de quando éramos algum significado para a vida.
Lembrar, lembrar e lembrar... quando a vida passa, só lembramos de um amor que passou e agora nada mais chega.
Escrever para quem? Dedilhar solos sombrios para qual alma?
Em que céu você foi parar - me diz a estação.
Em que inferno se meteu - me diz a poltrona.
Esses dários, esses dias, esses anos todos eu só amei você e mais ninguém, e mesmo assim ainda fujo sem tentar me libertar de ti.
Você que permanece nos meus sonhos a cada paixão, sai de mim por favor
Eu quero matar ou morrer
Eu te escrevo cartas que não chegam
Eu te faço morada quando há tempestades
Eu te torno rei de si
Como posso escolher morrer se o amor não chegou?
Como eu pude enviar flores para quem não vem?
Como eu posso me derramar assim por tantos fantasmas?
Eu fecho meus olhos e minha boca, eu atravesso mundos e paradigmas
E eu escuto tudo que não quero de você
Será na noite de sábado a tua volta?
Será no domingo o meu abandono?
Minhas fotos não me mostram e as minhas escritas não te dizem nada
Eu que virei mais o não do que sim, que fui mais preto do que branco, que sou mais má do que boa, que sou mais nada do que tudo - eu te amei dentro do meu coração injusto
E agora como posso esperar a morte chegar?
Como posso desfigurar o meu rosto pra te mostrar que eu cresci?
Quando alguém calar a todas as perguntas estarei no túmulo relutando em ganhar flores
Mais morte sobre morte
Este estranho vazio deste domingo traz a volta da minha desilusão escancarada
Esse domingo sem nuvens pra passar o tempo traz de volta a amargura da espera
E quando penso em você que nem sei quem é me enforco em suicídios perambulantes de horas
A espera da morte dos segundos
Despejar tudo aquilo que queremos um do outro é empatar amor e morte
Quero morrer nesse domingo sem sorte
14/03/2010
Tears and Rain
Eu quero render a alma agora
Minhas roupas se tornaram minha pele ontem
Há mentiras que congelam minhas verdades
Eu queria ter escolhido a escuridão ao invés do calor
Como eu quero gritar alto no vento
Eu não encontro significados
Acho que é hora de correr para o Rio, achar conforto na dor
O prazer pode nos afastar dos problemas por 5 dias
Dorian Gray
Não há mais nada hoje do que lágrimas e chuva
Eu quero destrancar minha mente e libertar minhas lembranças infantis
Eu vi o céu e o inferno
Eu conheci o bem e o mal
Eu sou preto no teu branco
Como eu gostaria de poder me salvar
Como eu gostaria de entender estes 25 dias que faltam até o amor
Eu estou gelada de medo
Eu acho que é hora de correr para o Rio
Não há mais nada hoje, apenas lágrimas e chuva.
Minhas roupas se tornaram minha pele ontem
Há mentiras que congelam minhas verdades
Eu queria ter escolhido a escuridão ao invés do calor
Como eu quero gritar alto no vento
Eu não encontro significados
Acho que é hora de correr para o Rio, achar conforto na dor
O prazer pode nos afastar dos problemas por 5 dias
Dorian Gray
Não há mais nada hoje do que lágrimas e chuva
Eu quero destrancar minha mente e libertar minhas lembranças infantis
Eu vi o céu e o inferno
Eu conheci o bem e o mal
Eu sou preto no teu branco
Como eu gostaria de poder me salvar
Como eu gostaria de entender estes 25 dias que faltam até o amor
Eu estou gelada de medo
Eu acho que é hora de correr para o Rio
Não há mais nada hoje, apenas lágrimas e chuva.
13/03/2010
Jean Paul-Sartre (entre quatro paredes)
Enquanto não confessamos por que fomos condenados, nada saberemos
eu não quero responder aos acontecimentos da Terra
Ordo ab Chao - ordem vinda do caos
Hitler diz: "hoje nós devemos nos auto-avaliar e remover de nosso meio os elementos que se tornaram maus."
Não sou nazista
Sou alemã
Não sou perfeita
Sou pagã
Digamos que eu ignore tudo, até as coisas que você não quis me contar,
cada um de nós tem muito que se incomodar consigo mesmo
Estou de acordo, acorde!
Além dessa vida eu vivo, com os vivos e os mortos
Os meus fregueses me servem, e eu adoro isso.
Eu faço experimentos com sentimentos e expulso o mal do branco
Preparo com carinho a fervura
Surpresa - nada
Você é que vai me fazer mal nas quatro paredes
Mas, que importa? Já que é preciso sofrer, que seja por você.
Você está se vendo nos meus olhos?
Hitler continua e diz que o mal não deve ficar entre nós, pois o futuro nos pertence
Nazismo - laboratório psicológico
Sartre ignora o que não lhe contaram
Mas ele conhece a sala e as quatro paredes.
Inês: Façamos de conta que ele não existe.
Estelle: Nós vamos nos fazer mal: foi a Senhora quem disse.
Inês: Acha que eu possa querer o seu mal?
Estelle: Sabe-se lá!
Garcin: (sobressaltado) O... sofá. Oh! Perdão! (levanta-se) É seu, minha Senhora.
O Criado: Aí está a dignidade humana que volta. É formidável.
Sim - viva as quatro paredes
Sim - viva os quatro personagens.
eu não quero responder aos acontecimentos da Terra
Ordo ab Chao - ordem vinda do caos
Hitler diz: "hoje nós devemos nos auto-avaliar e remover de nosso meio os elementos que se tornaram maus."
Não sou nazista
Sou alemã
Não sou perfeita
Sou pagã
Digamos que eu ignore tudo, até as coisas que você não quis me contar,
cada um de nós tem muito que se incomodar consigo mesmo
Estou de acordo, acorde!
Além dessa vida eu vivo, com os vivos e os mortos
Os meus fregueses me servem, e eu adoro isso.
Eu faço experimentos com sentimentos e expulso o mal do branco
Preparo com carinho a fervura
Surpresa - nada
Você é que vai me fazer mal nas quatro paredes
Mas, que importa? Já que é preciso sofrer, que seja por você.
Você está se vendo nos meus olhos?
Hitler continua e diz que o mal não deve ficar entre nós, pois o futuro nos pertence
Nazismo - laboratório psicológico
Sartre ignora o que não lhe contaram
Mas ele conhece a sala e as quatro paredes.
Inês: Façamos de conta que ele não existe.
Estelle: Nós vamos nos fazer mal: foi a Senhora quem disse.
Inês: Acha que eu possa querer o seu mal?
Estelle: Sabe-se lá!
Garcin: (sobressaltado) O... sofá. Oh! Perdão! (levanta-se) É seu, minha Senhora.
O Criado: Aí está a dignidade humana que volta. É formidável.
Sim - viva as quatro paredes
Sim - viva os quatro personagens.
12/03/2010
Quem inventou a espera?
Claro! Como não escutar o que dizem enquanto você está sentada no chão da sala? Rasgo meus papéis como quem destrói minhas falas. Pego minha tesoura e rasgo meus cartazes da porta. Colo invenções, modifico emoções.O rio negro é o meu olhar, as ondulações são o meu pesar.
Você, quem nem é mais você se perdeu em meio as flores de um dia de verão.
Intensidades mórbidas de uma mente que mente pra si mesma.
Você e eu. Respostas além de uma linha.
Não julgue o necessário para partir, tenha coragem. Eu tenho.
Sem ao menos o menos de nós, sem ao menos a divisão de nós
Subtração nem adição
Não nos igualamos no que se refere poesia
Enquanto você fica espantado com atitudes reais, eu deleto os mundos virtuais
Adeus.
Sair
Fingir
Fugir
É, dizem que sou louca por pensar assim, por beber demais, por sentir demais,
por que sou demais em tudo.
É, mesmo cumprindo calendários dessa vida, escrevendo roteiros de outras, cuspindo nostalgia, você não vem me buscar.
E agora eu não choro mais, nem de felicidade nem de tristeza.
Você nunca viria e ontem eu descobri esse outro alguém de você.
Sabe, vou te contar um segredo.
A Flora não precisa ver, nem tocar, nem cheirar, nem beijar... eu estou além disso
Eu estou além dessa vida
Além-mundo.
Não precisamos começar o que terá fim...
São apenas palavras e pra mim, até agora, não passaram de vento.
Você, quem nem é mais você se perdeu em meio as flores de um dia de verão.
Intensidades mórbidas de uma mente que mente pra si mesma.
Você e eu. Respostas além de uma linha.
Não julgue o necessário para partir, tenha coragem. Eu tenho.
Sem ao menos o menos de nós, sem ao menos a divisão de nós
Subtração nem adição
Não nos igualamos no que se refere poesia
Enquanto você fica espantado com atitudes reais, eu deleto os mundos virtuais
Adeus.
Sair
Fingir
Fugir
É, dizem que sou louca por pensar assim, por beber demais, por sentir demais,
por que sou demais em tudo.
É, mesmo cumprindo calendários dessa vida, escrevendo roteiros de outras, cuspindo nostalgia, você não vem me buscar.
E agora eu não choro mais, nem de felicidade nem de tristeza.
Você nunca viria e ontem eu descobri esse outro alguém de você.
Sabe, vou te contar um segredo.
A Flora não precisa ver, nem tocar, nem cheirar, nem beijar... eu estou além disso
Eu estou além dessa vida
Além-mundo.
Não precisamos começar o que terá fim...
São apenas palavras e pra mim, até agora, não passaram de vento.
11/03/2010
Rio Grande
Rio Grande de passados e descobertas, estado mais cheio de história e vitória.
Rio Grande, cidade - estado.
Rio que passa sereno entre os vales da morte
Grande que embala o grito das multidões por um segundo
Rio Grande que no Sul me fez feliz assim
Cresci na ponta do país, quem diria, no fim de um só
Exércitos que passearam por aqui, sangue que se derramou por aqui...
Trilhas quase de vinil
Céu azul
Frio que congela
Amor de flor bela
Rio que transmite a paz
Grande que eleva o sol
Rio Grande que eu moro
Aqui se faz belo o povo desnudo
Sim, Rio Grande de pátria e glória
Minhas façanhas contadas
Minhas façanhas vividas e sofridas
Povo Unido e cheio de si
Rio Grade do Sul
Te amo por ser só tu.
Rio Grande, cidade - estado.
Rio que passa sereno entre os vales da morte
Grande que embala o grito das multidões por um segundo
Rio Grande que no Sul me fez feliz assim
Cresci na ponta do país, quem diria, no fim de um só
Exércitos que passearam por aqui, sangue que se derramou por aqui...
Trilhas quase de vinil
Céu azul
Frio que congela
Amor de flor bela
Rio que transmite a paz
Grande que eleva o sol
Rio Grande que eu moro
Aqui se faz belo o povo desnudo
Sim, Rio Grande de pátria e glória
Minhas façanhas contadas
Minhas façanhas vividas e sofridas
Povo Unido e cheio de si
Rio Grade do Sul
Te amo por ser só tu.
10/03/2010
Pelo que tinha de doce e me dá saudade
Será que o engano me persegue? De amores, amigos, passados e futuros? Vida de engano, vida bandida! Sim, o engano esteve a minha porta, na minha tela, nas minhas teclas... Eu deixei o engano escorrer pela minha boca, pelo meu corpo, pela minha estupidez... Enganos que bagunçam vidas, distorcem realidades e ferem amizades... Sim, através de confusões e deliberações os enganos se perdem e nos perdem como simples jogadores de uma realidade infiel.
Eu tirei a roupa pro engano e servi chá, sim! Eu tirei a roupa pro engano e me entreguei feito Maria. Nua, caminhei pela solidão de casas e abrigos. Nua, caminhei entre os vales mais sombrios e delirei com os pesadelos, puros enganos!
O engano maior rouba personalidade e joga no lixo da vaidade. É, ele perdura uma vida toda se você deixar, mas se você se alimentar com ele sobrevive como uma fumaça nas ruas do Bom Fim... Ironias a parte, meu fim será bom. Bom Fim.
Será que a vida simplesmente me abandonou só porque moro no Bom Fim? Será mais um engano? Minha vida de enganos e completa sonhadora. Dizem por ai que eu ainda poderei ter sorte com ele - julgado mais um engano. Amar, sonhar, esperar, viajar não passa de engano, é verdade! E o que me move numa manhã chuvosa e nada em minha vida? Alguém me responde? Eu quero amor, eu quero amar mesmo que seja o fim no Bom Fim.
Eu tirei a roupa pro engano e servi chá, sim! Eu tirei a roupa pro engano e me entreguei feito Maria. Nua, caminhei pela solidão de casas e abrigos. Nua, caminhei entre os vales mais sombrios e delirei com os pesadelos, puros enganos!
O engano maior rouba personalidade e joga no lixo da vaidade. É, ele perdura uma vida toda se você deixar, mas se você se alimentar com ele sobrevive como uma fumaça nas ruas do Bom Fim... Ironias a parte, meu fim será bom. Bom Fim.
Será que a vida simplesmente me abandonou só porque moro no Bom Fim? Será mais um engano? Minha vida de enganos e completa sonhadora. Dizem por ai que eu ainda poderei ter sorte com ele - julgado mais um engano. Amar, sonhar, esperar, viajar não passa de engano, é verdade! E o que me move numa manhã chuvosa e nada em minha vida? Alguém me responde? Eu quero amor, eu quero amar mesmo que seja o fim no Bom Fim.
09/03/2010
Uma guitarra suja
Estou procurando um elo que me faça entender, estou na tentativa frustrada, estou a quilômetros por hora.
Estou em velocidade máxima pra viver, pra acordar, pra despertar.
Estou fazendo errado? Estou fazendo certo? Estou fazendo por merecer essa dúvida de querer os meus círculos de estrelas?
Estou na canção desafinada, na nota trocada, na letra sem graça, na melodia baixa, na corda que arrebenta, na bateria com pratos quebrados, no solo triste, na base desajustada, nos efeitos raros, na afinação grave, no último show.
Estou na decadência de dias melhores, na perspectiva de uma sonoridade nova de suas palavras, na esperança de ter esperança, no sonho de um despertador barato, no último golpe de um guerreiro.
Estou procurando um elo de ligação, um elo de condição, um dizer de dizeres presos, um desejo de desejos, uma busca incessante de quereres.
Estou em notas de uma sinfonia, estou em acordes de um vinil riscado, estou na contracapa de um cd com edição limitada, estou me transformando em fita enrolada. Estou em estúdio gravando minha desilusão, estou editando minhas piores partes, estou cantando minha vida em faixas repetidas, estou re-gravando passados?
Sou capaz de fazer play-back da sua música, de fazer um dueto infeliz de mim.
Quero um elo de segredos, quero um elo belo, modesto, acanhado, pequeno...
enquanto quero esse elo, sigo a trilha que toca, a trilha que me leva a outras trilhas, sigo a trilha...
Posso ser recriação antiga de canções mofadas, posso virar estrela de uma participação, posso ser o braço de uma guitarra, posso ser tudo que não quero.
Posso fazer treze shows, posso ir treze dias assim, posso querer treze minutos com você, posso querer treze segundos pra desistir, posso ter treze milésimos pra voltar atrás, posso ter treze letras para estragar, pode ser treze meu número da sorte.
Você é o meu refrão - de um dia, de uns dias, de quantos dias, de imensos dias, de intensos dias, de claros e escuros dias.
Estou em velocidade máxima pra viver, pra acordar, pra despertar.
Estou fazendo errado? Estou fazendo certo? Estou fazendo por merecer essa dúvida de querer os meus círculos de estrelas?
Estou na canção desafinada, na nota trocada, na letra sem graça, na melodia baixa, na corda que arrebenta, na bateria com pratos quebrados, no solo triste, na base desajustada, nos efeitos raros, na afinação grave, no último show.
Estou na decadência de dias melhores, na perspectiva de uma sonoridade nova de suas palavras, na esperança de ter esperança, no sonho de um despertador barato, no último golpe de um guerreiro.
Estou procurando um elo de ligação, um elo de condição, um dizer de dizeres presos, um desejo de desejos, uma busca incessante de quereres.
Estou em notas de uma sinfonia, estou em acordes de um vinil riscado, estou na contracapa de um cd com edição limitada, estou me transformando em fita enrolada. Estou em estúdio gravando minha desilusão, estou editando minhas piores partes, estou cantando minha vida em faixas repetidas, estou re-gravando passados?
Sou capaz de fazer play-back da sua música, de fazer um dueto infeliz de mim.
Quero um elo de segredos, quero um elo belo, modesto, acanhado, pequeno...
enquanto quero esse elo, sigo a trilha que toca, a trilha que me leva a outras trilhas, sigo a trilha...
Posso ser recriação antiga de canções mofadas, posso virar estrela de uma participação, posso ser o braço de uma guitarra, posso ser tudo que não quero.
Posso fazer treze shows, posso ir treze dias assim, posso querer treze minutos com você, posso querer treze segundos pra desistir, posso ter treze milésimos pra voltar atrás, posso ter treze letras para estragar, pode ser treze meu número da sorte.
Você é o meu refrão - de um dia, de uns dias, de quantos dias, de imensos dias, de intensos dias, de claros e escuros dias.
08/03/2010
Trinta
Não lembre de mim em poesias passadas
Não faça de um encontro algo para ser superado
Não relembre amor no amor que virá
Eu descobri a sorte de um futuro sonhado
Eu conto meus segredos e você me esmaga num poema feliz?
Não
Não
Pare
Ninguém além de mim sabe onde estou e o que eu quero
Não faça de mim uma borracha para apagar tuas mágoas e teus erros
Não faça de mim uma tinta para pintar e borrar a tua dor
Não fale de mim como questão a ser decorada
Não fale de mim como algo a ser esperado
Não
Não
Não faça de mim uma borracha para apagar teus amores passados
Não sou retorno de dor
Não sou retorno de velho amor
Não sou expectativa frustrada
Sou a curva da tua estrada
Sou a lua na tua janela
Sou teu beijo roubado
Sou a dança na sala
Não brinque comigo de criança
Não me escreva em papel de carta
Não me interrompa quando eu te digo: sou mais que um poema feliz
Agora eu entendo
Compreendo
Leio e releio
Gero uma receita?
Configuro?
Não
Não faça de mim uma borracha para apagar tuas mágoas
Eu tenho as minhas lembranças
Eu tenho passado não apagado, mas riscado
Mas eu não misturo no papel minha letra com tua letra
Devaneios
Eu quero conquistar uma voz
E que ela cante
Que essa voz me faça viver e morrer
Nunca misture
Não cometa o crime de matar meu amor
Como vai apagar isso?
Não faça de um encontro algo para ser superado
Não relembre amor no amor que virá
Eu descobri a sorte de um futuro sonhado
Eu conto meus segredos e você me esmaga num poema feliz?
Não
Não
Pare
Ninguém além de mim sabe onde estou e o que eu quero
Não faça de mim uma borracha para apagar tuas mágoas e teus erros
Não faça de mim uma tinta para pintar e borrar a tua dor
Não fale de mim como questão a ser decorada
Não fale de mim como algo a ser esperado
Não
Não
Não faça de mim uma borracha para apagar teus amores passados
Não sou retorno de dor
Não sou retorno de velho amor
Não sou expectativa frustrada
Sou a curva da tua estrada
Sou a lua na tua janela
Sou teu beijo roubado
Sou a dança na sala
Não brinque comigo de criança
Não me escreva em papel de carta
Não me interrompa quando eu te digo: sou mais que um poema feliz
Agora eu entendo
Compreendo
Leio e releio
Gero uma receita?
Configuro?
Não
Não faça de mim uma borracha para apagar tuas mágoas
Eu tenho as minhas lembranças
Eu tenho passado não apagado, mas riscado
Mas eu não misturo no papel minha letra com tua letra
Devaneios
Eu quero conquistar uma voz
E que ela cante
Que essa voz me faça viver e morrer
Nunca misture
Não cometa o crime de matar meu amor
Como vai apagar isso?
07/03/2010
Sweet Jane
Já mudei tudo de lugar
e inventei paisagens
comprei chocolates e vinhos
mesmo com ideais ainda estou só
eu não vou mais procurar nem julgar
mas se você não voltar eu vou ligar
no fundo eu achei algo que vale a pena
Long Plays
já perdi muitos corações com as poesias mais nervosas que fiz
mas não pense que é tão ruim sendo só
posso escrever e ser feliz longe de ti
eu não vou nem ligar se você não voltar
mas se me disser que não vai mais voltar eu vou ligar
e se me julgar uma mulher vulgar você estará no poço
bem no fundo eu achei algo que vale a pena
quis a prova que você não me deu
agora vejo o garoto por quem eu me apaixonei indo embora
é tão difícil
tudo azul e cinza
outras pessoas conquistam o que eu tentei
foi o tempo jogado fora
tudo que eu acreditava eu deixei para trás
é muito tarde pra nós dois
o tempo passa muito devagar
desculpas não adiantam mais
e mesmo querendo você pra mim meu amor chegou ao fim
tento fazer o desenho mais bonito
eu quero estar de novo com você
olhos abertos
digo bom dia a solidão
nada ao meu redor
sem história pra contar
mas não devo desistir nem viver em vão
_________________________________________
álcool pra esquecer e nada importará
conquisto mais um lugar e um dia se vai
por quanto tempo eu ainda vou crer?
eu finjo não ver
o que é preciso fazer quando ninguém se importa mais?
Ordem e Progresso
Tantas promessas sem solução
e inventei paisagens
comprei chocolates e vinhos
mesmo com ideais ainda estou só
eu não vou mais procurar nem julgar
mas se você não voltar eu vou ligar
no fundo eu achei algo que vale a pena
Long Plays
já perdi muitos corações com as poesias mais nervosas que fiz
mas não pense que é tão ruim sendo só
posso escrever e ser feliz longe de ti
eu não vou nem ligar se você não voltar
mas se me disser que não vai mais voltar eu vou ligar
e se me julgar uma mulher vulgar você estará no poço
bem no fundo eu achei algo que vale a pena
quis a prova que você não me deu
agora vejo o garoto por quem eu me apaixonei indo embora
é tão difícil
tudo azul e cinza
outras pessoas conquistam o que eu tentei
foi o tempo jogado fora
tudo que eu acreditava eu deixei para trás
é muito tarde pra nós dois
o tempo passa muito devagar
desculpas não adiantam mais
e mesmo querendo você pra mim meu amor chegou ao fim
tento fazer o desenho mais bonito
eu quero estar de novo com você
olhos abertos
digo bom dia a solidão
nada ao meu redor
sem história pra contar
mas não devo desistir nem viver em vão
_________________________________________
álcool pra esquecer e nada importará
conquisto mais um lugar e um dia se vai
por quanto tempo eu ainda vou crer?
eu finjo não ver
o que é preciso fazer quando ninguém se importa mais?
Ordem e Progresso
Tantas promessas sem solução
04/03/2010
trinta e poucos
Eu tinha me esquecido de estar viva no dia de hoje
Você me fez reviver este circulo de estrelas
neste quadrado de quadras e varas
Neste imenso vazio de um ciclo de quadras e nossa rua
Nossa lua
nua
Eu tinha me esquecido desta poesia rouca e que me faz chorar
Você me faz viver
E por esta dor quero morrer
Morrer de viver este dia, nessas linhas
Eu não traduzo e só respiro o que tem para me oferecer
Oxigênio
Emoções
Confusões
Sensações
Eu ainda te imagino
E quando é sério eu sonho
Mesmo longe te vejo
Num quadro pintado a mão, tinta preta e vermelha
Marrom do que secou
Música que findou
Eu ainda te espero na janela num domingo qualquer
Mesmo aqui e você ai
Mesmo sem tudo com esse imenso nada
Atualizar minha memória de lembranças
Nada de fotos, escritos, nem 16 passos
Nada de você e tudo de você
Pragmático
edito minha recordação
Legendo a minha dor
Publico meu perdão
Carrego teu rosto no meu coração
Imprimo nossos sonhos
E compro essa guerra
Você me fez reviver este circulo de estrelas
neste quadrado de quadras e varas
Neste imenso vazio de um ciclo de quadras e nossa rua
Nossa lua
nua
Eu tinha me esquecido desta poesia rouca e que me faz chorar
Você me faz viver
E por esta dor quero morrer
Morrer de viver este dia, nessas linhas
Eu não traduzo e só respiro o que tem para me oferecer
Oxigênio
Emoções
Confusões
Sensações
Eu ainda te imagino
E quando é sério eu sonho
Mesmo longe te vejo
Num quadro pintado a mão, tinta preta e vermelha
Marrom do que secou
Música que findou
Eu ainda te espero na janela num domingo qualquer
Mesmo aqui e você ai
Mesmo sem tudo com esse imenso nada
Atualizar minha memória de lembranças
Nada de fotos, escritos, nem 16 passos
Nada de você e tudo de você
Pragmático
edito minha recordação
Legendo a minha dor
Publico meu perdão
Carrego teu rosto no meu coração
Imprimo nossos sonhos
E compro essa guerra
03/03/2010
35 dias que faltam
Trinta e cinco dias que faltam até eu chegar
Trinta e cinco vezes eu peço pra vc me roubar
Risco os dias
Conto as horas
Leio e releio você até adormecer
Sonho com o amanhecer
Trinta e cinco vezes eu peço pra vc me roubar
Risco os dias
Conto as horas
Leio e releio você até adormecer
Sonho com o amanhecer
02/03/2010
16
Chuva que cai
Lágrimas que saem de mim
sonhos mortos
manhãs tortas, cambaleantes
unhas pintadas
vermelho no asfalto, morte
animal ferido
homem - mulher - Deus
Vire o jornal
Troque de canal
Próxima música
E tudo continua triste, nesta mesma casa que eu estive
Um domingo passou de muitos
agora já são 16.000 passos
16.000.000 milhões de segundos até você chegar
mais 3 anos e tudo vai mudar
eu não te espero chegar
vou até você
minha alma colorida de sonhos
meu doce de sonhar
meu amor de estrelas
desejo que me faz viver
eu te amo calada
Lágrimas que saem de mim
sonhos mortos
manhãs tortas, cambaleantes
unhas pintadas
vermelho no asfalto, morte
animal ferido
homem - mulher - Deus
Vire o jornal
Troque de canal
Próxima música
E tudo continua triste, nesta mesma casa que eu estive
Um domingo passou de muitos
agora já são 16.000 passos
16.000.000 milhões de segundos até você chegar
mais 3 anos e tudo vai mudar
eu não te espero chegar
vou até você
minha alma colorida de sonhos
meu doce de sonhar
meu amor de estrelas
desejo que me faz viver
eu te amo calada
01/03/2010
A minha vida é do meu mestre
Para minha esperança de parecer tola em meio a floresta
De correr de vestido com flores na mão
Ao poeta incompreendido
Oriundo de seus papéis amarelados e nunca varridos
A vida clama e a morte chama
Não vejo ajuda
Não vejo montes
A vida é do mestre
A minha vida é do meu mestre
O meu caminho sobe o que antes eu já sabia
A montanha
Eu posso tocar a música dos fantasmas
Eu posso usar eu mesma pra te fazer chorar
Albert Camus sempre esteve certo
Estrangeira em terra pagã
Rei da floresta - torne-se tudo que não foi pra mim
Meu mestre - transforme tudo que há em nada
Etéreo
Estéril
Réptil
Vil
Gil e foi assim
que ele acabou
""Por isso, não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível"" - Gilberto Gil (Metáfora)
De correr de vestido com flores na mão
Ao poeta incompreendido
Oriundo de seus papéis amarelados e nunca varridos
A vida clama e a morte chama
Não vejo ajuda
Não vejo montes
A vida é do mestre
A minha vida é do meu mestre
O meu caminho sobe o que antes eu já sabia
A montanha
Eu posso tocar a música dos fantasmas
Eu posso usar eu mesma pra te fazer chorar
Albert Camus sempre esteve certo
Estrangeira em terra pagã
Rei da floresta - torne-se tudo que não foi pra mim
Meu mestre - transforme tudo que há em nada
Etéreo
Estéril
Réptil
Vil
Gil e foi assim
que ele acabou
""Por isso, não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível"" - Gilberto Gil (Metáfora)
Domingo
Dizem que sou louca por pensar assim
Se sou muito louca me deixem viver sem mim
Alegria em partir e te deixar ir
Viva o ontem
Brinde as lembranças, faça-se pequeno uma vez na vida
Fuga de pérolas quebradas.
Assim, sem mais nem menos tudo se quebrou e rodou feito um peão no chão
Brincadeira de criança
Sim, eu digo sim para todos os meus defeitos
Eu sou o que há de pior em mim, nada além de mim
Além daqui apenas as palavras
Se sobrasse um pouquinho juro que te daria esse comprimido eficaz de viver a vida
Ah! Flora Louca
Ah! Essa guria
O som da porta batendo pelo não nunca mais sairá da minha mente que mente que eu era feliz.
Eu mentia enquanto servia uma xícara de café
Como num piscar de olhos, vc junta várias palavras e vê um mundo novo - sim eu quero mais uma vez
Se sou muito louca me deixem viver sem mim
Alegria em partir e te deixar ir
Viva o ontem
Brinde as lembranças, faça-se pequeno uma vez na vida
Fuga de pérolas quebradas.
Assim, sem mais nem menos tudo se quebrou e rodou feito um peão no chão
Brincadeira de criança
Sim, eu digo sim para todos os meus defeitos
Eu sou o que há de pior em mim, nada além de mim
Além daqui apenas as palavras
Se sobrasse um pouquinho juro que te daria esse comprimido eficaz de viver a vida
Ah! Flora Louca
Ah! Essa guria
O som da porta batendo pelo não nunca mais sairá da minha mente que mente que eu era feliz.
Eu mentia enquanto servia uma xícara de café
Como num piscar de olhos, vc junta várias palavras e vê um mundo novo - sim eu quero mais uma vez
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