08/02/2013

Sonhos

E toda essa pós-modernidade capaz de deixar qualquer realidade aumentada. Todo sentimento fracassado de interioridade vazia, deletando qualquer resquício de dor. Reprimida e inofensiva. Intolerante e psicótica. Neurótica que gosta de robótica. Sei lá em quantas posso me desfragmentar. Redes sociais nada sociais. Nacionais e impessoais. E todas as estrelas no céu fervendo como uma água quente, como o vapor de um chimarrão. Todo céu como uma chaleira quente prestes a explodir. E nossas histórias se cruzaram no 4º planeta de uma galáxia muito distante, com outras línguas e cálculos. E toda essa pós-modernidade capaz de deixar qualquer bobo de queixo caído pelo que você não é. Apenas fake. Nada do que um alguém que fala pra ninguém pode ser visto ou lido por algum perdido em nenhum. Pensante alucinada. Globais e mortais. E todo mar esperando. E toda onda que leva e traz o que eu quero lembrar. Só pular ou apagar. Deletar e copiar... Afoga. Salva. Documento novo e vida nova. O velho mundo é Dry the River. Que venha o mundo, que caia diante meus olhos as maravilhas de todas filosofias e os melhores livros usados do mundo. Que chova a chuva mais fina e bendita de toda a terra do nunca. As poesias podem ser as flores, a fantasia pode ser real.

Reverso do verso da mente que mentia

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Jornalista de profissão Cronista de solidão Poeta sem razão Fotógrafa de diversão

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