E tem pessoas que nem as diásporas explicam
E são vazias que nem as culturas decifram
E são burras que nem a idade as atualizam
E para as pessoas que não sabem nada
Só a modernidade da desterritorialização
Só a exclusão da marginalização
Sobra a experiência de uma rede online
E são pessoas que a individualização expulsa para uma festa
E lá, confraternizam com outras pessoas individualizadas
E individualizadas permanecem na manhã seguinte
Numa nuvem do Google
Numa frase do Facebook
Num passado do Orkut
Num álbum de fotografias pós-produzida
Pessoas que nem a globalização decifra
Que nem a memória retrata
Pessoas que nem os livros ensinam
Que nem a vergonha tapa
As pessoas individualizadas
Cheias de amigos virtuais
Nem as diásporas explicam
Nem a morte clareia
Nem a modernidade condena
07/10/2011
03/10/2011
Ainda há nada...
E na virada eu cai
na folha só o rascunho
só os erros valeram
e eu sai da tua vida sem demorar
não adianta
não faz
não fala
não mente mais pra mim
e na calçada eu não caminho mais
e no tombo eu não levanto
e na sede eu não bebo
na abstinência eu uso
vai pra longe
morre pra mim
faz uma música
não me escreve mais
é só o álcool
é a morte dançando na memória
os pulsos lá no quintal
minha vida marginal
não tento achar nada
só a cinza
a ponta
a fumaça
guardo meu sangue pra taça
guardo minha vingança
ainda te pego na saída da vida
só um velho sem cabelo
na folha só o rascunho
só os erros valeram
e eu sai da tua vida sem demorar
não adianta
não faz
não fala
não mente mais pra mim
e na calçada eu não caminho mais
e no tombo eu não levanto
e na sede eu não bebo
na abstinência eu uso
vai pra longe
morre pra mim
faz uma música
não me escreve mais
é só o álcool
é a morte dançando na memória
os pulsos lá no quintal
minha vida marginal
não tento achar nada
só a cinza
a ponta
a fumaça
guardo meu sangue pra taça
guardo minha vingança
ainda te pego na saída da vida
só um velho sem cabelo
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