Desejo que todos os Santos caiam de seu altar
Carrego a Cruz que um dia não foi minha
Estou indecisa entre o céu e o inferno
Sou complacente com covardes e moribundos
Espírito maldito sai desta vida que não te pertence
Pega o que é teu e sai fora!
Espírito maldito você é!
E em nome de Jesus eu te mando de volta para o inferno, eu te piso, eu te esmago na sola do meu salto alto.
Mentiroso desgraçado sem graça.
Glória a Deus que me salvei de ti, imundo mentiroso.
Monstro sombrio de ataques frios.
Orações para libertação.
As aves pretas e feridas do teu espírito ainda cruzam pelos meus olhos simplesmente quando lembram de ti.
Você, moribundo mentiroso não tem luz deste mundo, vive nas trevas.
Beija corpos velhos e nojentos, pele morta e caída.
São as mãos enrugadas que te fazem carinho nesse teu corpo vazio.
Você tem o espírito de covardia, você nunca será forte ou ativo. Nunca.
Vive como velho com uma velha e recusa a vida, as flores e o amor.
Deite no caixão de uma vez.
Pegue as enfermidades desta tua vida e carregue as doenças do mundo.
Não me faça perder o meu sono jovem jamais.
Nenhuma condenação há para os que já foram condenados pela minha Cruz.
Você se inclinou pela carne pecaminosa
Está na prisão das almas
O teu inferno é real, basta voltar pra casa
Nenhuma condenação há para os que já foram condenados pela minha Cruz.
14/04/2010
Meu anos
Aos sete meses nadava no útero da minha mãe
Quando nasci chorei pouco
Aos dois anos comi um pirulito cheio de formigas
Aos três acreditava em Papai Noel
Aos quatro tentava descobrir onde estava o coelhinho da Páscoa
Aos cinco já sabia ler e escrever
Aos seis descobri que era míope
Aos sete comecei a escrever
Aos oito eu ganhei uma ovelha e um coelho de verdade
Aos nove eu levava cereais na mochila pra comer no recreio
Aos dez organizei uma peça de teatro na escola
Aos onze queria pintar telas e pintei a parede do meu quarto
Aos doze lia Nietzsche
Aos treze virei poeta
Aos catorze quebrei meu óculos
Aos quinze pulava a janela do quarto pra ver meus amigos tocarem violão na praça
Aos dezesseis usei 'coisas' ilícitas
Aos dezessete conheci meu primeiro amor
Aos dezoito perdi a virgindade
Aos dezenove terminei meu livro de poesias
Aos vinte queria largar a faculdade e fazer filosofia
Aos vinte e um terminei a faculdade de jornalismo
Aos vinte e dois morei em Florianópolis e comecei mestrado
Aos vinte e três achei que ia morrer
Aos vinte e quatro vi que sobrevivi
Aos vinte e cinco me perdi na vida
Aos vinte e seis criei O Estranho
E agora aos vinte e sete sou tudo aquilo que fui até agora.
Quando nasci chorei pouco
Aos dois anos comi um pirulito cheio de formigas
Aos três acreditava em Papai Noel
Aos quatro tentava descobrir onde estava o coelhinho da Páscoa
Aos cinco já sabia ler e escrever
Aos seis descobri que era míope
Aos sete comecei a escrever
Aos oito eu ganhei uma ovelha e um coelho de verdade
Aos nove eu levava cereais na mochila pra comer no recreio
Aos dez organizei uma peça de teatro na escola
Aos onze queria pintar telas e pintei a parede do meu quarto
Aos doze lia Nietzsche
Aos treze virei poeta
Aos catorze quebrei meu óculos
Aos quinze pulava a janela do quarto pra ver meus amigos tocarem violão na praça
Aos dezesseis usei 'coisas' ilícitas
Aos dezessete conheci meu primeiro amor
Aos dezoito perdi a virgindade
Aos dezenove terminei meu livro de poesias
Aos vinte queria largar a faculdade e fazer filosofia
Aos vinte e um terminei a faculdade de jornalismo
Aos vinte e dois morei em Florianópolis e comecei mestrado
Aos vinte e três achei que ia morrer
Aos vinte e quatro vi que sobrevivi
Aos vinte e cinco me perdi na vida
Aos vinte e seis criei O Estranho
E agora aos vinte e sete sou tudo aquilo que fui até agora.
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