14/04/2010

Condenados

Desejo que todos os Santos caiam de seu altar
Carrego a Cruz que um dia não foi minha
Estou indecisa entre o céu e o inferno
Sou complacente com covardes e moribundos
Espírito maldito sai desta vida que não te pertence
Pega o que é teu e sai fora!
Espírito maldito você é!
E em nome de Jesus eu te mando de volta para o inferno, eu te piso, eu te esmago na sola do meu salto alto.
Mentiroso desgraçado sem graça.
Glória a Deus que me salvei de ti, imundo mentiroso.
Monstro sombrio de ataques frios.
Orações para libertação.

As aves pretas e feridas do teu espírito ainda cruzam pelos meus olhos simplesmente quando lembram de ti.
Você, moribundo mentiroso não tem luz deste mundo, vive nas trevas.
Beija corpos velhos e nojentos, pele morta e caída.
São as mãos enrugadas que te fazem carinho nesse teu corpo vazio.
Você tem o espírito de covardia, você nunca será forte ou ativo. Nunca.
Vive como velho com uma velha e recusa a vida, as flores e o amor.
Deite no caixão de uma vez.
Pegue as enfermidades desta tua vida e carregue as doenças do mundo.
Não me faça perder o meu sono jovem jamais.
Nenhuma condenação há para os que já foram condenados pela minha Cruz.

Você se inclinou pela carne pecaminosa
Está na prisão das almas
O teu inferno é real, basta voltar pra casa

Nenhuma condenação há para os que já foram condenados pela minha Cruz.

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