30/03/2010

Poesia no corpo

Lá fora as nuvens dançam
Uma canção lúgubre,
Uma valsa de morte
Tocada ao luar,
O vento, trás a morte
Que na minha frente
se faz clara,
cada gota de sangue que cai
é uma nota dessa valsa
a mesma nota, ininterrupta,
aos meus olhos, a cortina
se faz maestra, indo e vindo
tocando a orquestra mortal
inebriando minha mente
enquanto minha existência
chega ao fim.

(Éder O. Hamermüller)

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Reverso do verso da mente que mentia

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