01/10/2011

Metáfora

eu te odeio tanto que te quero
eu sofro tanto que te espero
eu te amo tanto que não quero

minha vida é assim
sem fim nem dó
sem sol nem lá

eu choro tanto que me desespero
minha vida é te amar tanto quanto lembrar
e sem ti sou ontem

eu te bebo como vinho
eu te ofendo com carinho
e te amo com todas minhas forças e fraquezas

meu futuro é assim
que dó de mim
que falta de ti aqui

eu te maltrato
te engano
te arranho tanto quanto quero

meu amor, meu ódio
é preto no branco
luz que se apaga

Luiz sempre será meu juiz
E eu, Flora, sempre serei a hora
Da pólvora

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