05/08/2012

Andes

Nem sob o julgamento de uma mentira ou verdade eu confessaria o que não quero. Nem com o peso das nuvens eu levaria o vento. E você, incrédulo amante, me obriga a respirar. Sou efervescente, só borbulho em átomos que circulam por ai. E nem visualizar as marcas eu posso mais. Se um dia fui assim, me perdoe. Se um dia eu não fui assim, me perdoe. Sou branca, fria, e evaporo com o sol. Não sou alma nem lua, nem tua em qualquer rua. Sou fria e branca. Duas vezes o que não queria. Nas cordilheiras eu sou Rainha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Reverso do verso da mente que mentia

Reverso do verso da mente que mentia
Minha foto
Jornalista de profissão Cronista de solidão Poeta sem razão Fotógrafa de diversão

Páginas

Flora do Ar