22/04/2012

As velinhas

Isso tudo é por que eu estou carente? Não. De tão perto é tão longe. E de tão longe é tão perto (desejo). As vezes as canetas descansam no mesmo caderno, os livros nem sempre são dos mesmos ideais, mas os olhares parecem dar todos os sinais. Rimas infantis, pensamentos tolos. Quase caio, as vezes levo tombo, perdida nas rodas dessa estrada curta. E quantas pessoas rindo, felizes, brindam. E tenho que escolher um desejo, um desejo para um ano todo. Nem todos contam o segredo, preferem guardar em 7 chaves em um baú secreto no pensamento mais escondido que os próprios sonhos sonhados. Eu vou contar o meu segredo quando soprei as velinhas: que todas as pessoas fossem felizes da melhor forma possível!
Não consegui pensar em outra coisa. Desejei que todas as pessoas sentissem toda felicidade naquela hora, que todas as canetas pudessem ser Bic, que todos os cadernos tivessem a mesma capa, que todos os olhares tivessem o mesmo verde esperança que o meu. Quando o fogo acabou, a fumaça passou, a felicidade não evaporou. A felicidade ficou em todos, fitou até aqueles que não conhecia. O meu desejo foi realizado, desejado! Não apenas na hora das velinhas, mas para sempre compartilhado.

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