30/06/2011

Alguém como você

Eu andei procurando algo irreal e teus olhos apareceram
Pesquisava significados e tua voz escutei
Buscava sentido e teu cheiro veio até mim

Quando quis traduzir tuas falas se fizeram universais
E quando quis te fazer existir já era parte de mim
O irreal é essa ilusão de te fazer existir em signos

Alguém como eu, alguém como você
Como alguém pode saber?
Como alguém pode perguntar do amor na rua?
Mas se esse alguém for eu como é você
Tudo estará salvo como o passado histórico
Como os romances de Jane Austen
Como a esperança traquila

Só quero alguém como eu e como você.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Reverso do verso da mente que mentia

Reverso do verso da mente que mentia
Minha foto
Jornalista de profissão Cronista de solidão Poeta sem razão Fotógrafa de diversão

Páginas

Flora do Ar